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José Sarney, pai da ex-governadora Roseana Sarney, recorre
contra uma decisão na Justiça que o condenou a devolver os valores recebidos
acima do teto constitucional entre 2005 e 2010.
Ele recebia como ex-governador do Maranhão, ex-servidor do Judiciário e
senador. Segundo o Ministério Público Federal , ele recebia R$ 52 mil por mês,
o procurador Francisco Guilherme Vollstedt Bastos disse à Justiça que o próprio
senador “reconheceu” ganhar acima do teto do funcionalismo.
Em 2009, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que as duas
aposentadorias de Sarney somavam R$ 35.560,98, em valores de 2007. Com o
salário de senador da época – R$ 16.500 – ele ganharia R$ 52 mil. Como o
salário de senador hoje é de R$ R$ 26.723,13, a remuneração de Sarney seria
agora de pelo menos R$ 62.284,11, considerando-se os documentos noticiados pelo
jornal e ignorando-se eventuais reajustes nas aposentadorias.
O procurador pede que Sarney escolha qual fonte de
rendimentos vai utilizar para se manter dentro do limite de R$ 26.700. E pede
ainda que Sarney seja condenado a devolver aos cofres públicos tudo o que
ganhou além do permitido nos últimos cinco anos.
Parece que ele se considera assim como um semi-deus, o
supra-sumo, o enviado, um ente iluminado e escolhido, bem acima do bem e do
mal. O mais importante Conselheiro de Temer, Sarney estar sempre ao lado do
rei, qualquer que for.
Nós, povo, que sofremos por conta da crise econômica e
política, imposta por pessoas como Sarney, não merecemos pagar esse homem,
principalmente um salário deste tamanho. Porém, temos que considerar o que
manda a lei (o teto).
Se mexer no dinheiro, Sarney fica puto, tanto que recorre.
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