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O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, é citado em
relatório da Polícia Federal como um dos auxiliares do presidente Michel Temer
que mantinha contato estreito com o
ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), preso desde junho em um
desdobramento da Lava Jato. As informações foram divulgadas pela Folha de SP.
No relatório, baseado em mensagens do celular de Alves,
apreendido na operação Manus, a mesma que o levou à prisão, mostra que o
político mantinha influência no Governo principalmente no Ministério do Turismo
e no Meio Ambiente.
A PF destaca uma agenda de Alves com Sarney Filho, para
tratar da transferência de uma funcionária do Ibama de SP ao Rio Grande do
Norte. Os investigadores solicitarão ao Ibama “a atual lotação da servidora
para verificar se a transferência efetivamente ocorreu uma vez que o assunto
não foi mais mencionado pelo investigado”.
Para o procurador Rodrigo Telles, o “amplo poder de
influência no governo federal” mantido por Alves, inclusive na liberação de
verbas públicas, “demonstra a necessidade de ele continuar preso, para afastar
o risco de que continue praticando crimes”.
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