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Malas, montanhas de dinheiro público, explicam as boas
relações da organização criminosa que se apossou do Palácio do Planalto,
chefiada por Michel Temer, com o grupo Sarney no Maranhão. O martelo foi
batido: Roseana Sarney é a candidata de Michel Temer, o comprador de deputados,
ao governo do Maranhão em 2018. São farinha do mesmo saco e ambos paramentados
por imagens de malas de dinheiro circundando seus governos, ontem como hoje.
O caso Lanus
Completam-se 15 anos que a Polícia Federal apreendeu, em
março de 2002, R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo no escritório da empresa Lunus,
de propriedade de Roseana Sarney e de seu marido, Jorge Murad, gerando uma
crise política que transformou em farrapos a candidatura da extrema direita à
Presidência da República. A candidata seria Roseana Sarney. Mas a apreensão da
grana suja dos Sarney não deu em nada. Um ano depois, um falacioso Supremo
Tribunal Federal arquivaria, por falta de provas, o processo contra Roseana
Sarney decorrente da ação da Polícia Federal. Ficaram, entretanto, as imagens
de montanhas de dinheiro no escritório de uma empresa particular de Roseana
Sarney circulando em jornais e revistas do Brasil e do mundo e emporcalhando a
imagem do Maranhão lá fora.
O caso Usimar
Antes desse desonroso episódio, a Polícia Federal já havia
acusado a governadora Roseana Sarney, seu marido Jorge Murad, o presidente do
Senado, Jader Barbalho e mais 19 pessoas de formação de organização criminosa,
tráfico de influência, peculato e lavagem de dinheiro em razão de fraudes no
projeto da Usimar Equipamentos Automotivos, financiado pela extinta
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A quadrilha foi
acusada de desviar R$ 44,2 milhões da Sudam e a fábrica de autopeças que seria
construída em São Luís nunca saiu do papel. A Polícia Federal chegou a
suspeitar que o dinheiro encontrado no escritório da Lunus, a empresa de
Roseana Sarney e Jorge Murad, era parte do golpe aplicado contra a Sudam. E num
último episódio envolvendo malas de dinheiro, o governo Roseana Sarney foi
acusado de receber R$ 3 milhões em propina para liberar um precatório de 154
milhões da empresa da UTC Constran.
As malas de Michel Temer
Talvez que as malas de dinheiro que sempre rondaram os
governos de Roseana Sarney nem sejam da mesma marca das que rondam o senhor
Michel Temer, nem se aproximem em qualidade das que Temer deve ter despachado
para os deputados que comprou, nem sejam importadas como aquela em que Rocha
Loures carregava R$ 500 mil como pagamento da propina semanal do hoje
presidente da República. Mas a afinidade ideológica corrupta é indiscutível. É
dinheiro do povo, roubado escandalosamente enquanto esse estado e seu povo
patinavam na miséria absoluta, sem segurança, sem saúde e sem educação.
Infelizmente, para desgraça e vergonha ainda maior desse
estado, são malas e montanhas de dinheiro público que explicam porque Roseana
Sarney é a candidata de Michel Temer no Maranhão.
Blog do JM Cunha Santos
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