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A Nota Mensal de Mercado de Trabalho no Maranhão referente
ao mês de julho deste ano, elaborada pelo Instituto Maranhense de Estudos
Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), foi divulgada nesta quarta-feira
(17). Demonstra que o Maranhão obteve o
segundo melhor saldo de empregos formais do Nordeste e o sétimo do país com a
geração de 1,6 mil postos de trabalho. A versão completa da nota pode ser
acessada no link: http://imesc.ma.gov.br/portal/Post/view/21/175
Segundo os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego
(Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o emprego formal maranhense
registrou uma abertura de 1.567 postos de trabalho em julho de 2017,
configurando o terceiro mês consecutivo de resultado positivo, levando o
acumulado do ano a 2,2 mil demissões líquidas, contra 12,6 mil no mesmo no
mesmo intervalo de 2016.
O destaque no mercado formal em julho de 2017 foi para o
setor da Construção Civil, que registrou 1.020 admissões líquidas, com contribuição
expressiva da atividade Construção de Edifícios, a qual registrou 846 novas
vagas em São Luís. Destaque também para a Indústria de Alimentos e Bebidas, que
registrou 1,1 mil aberturas de vagas na atividade Fabricação de açúcar em
Coelho Neto.
Segundo o economista do Imesc, Geilson Pestana, os dados do
Caged indicam que o Maranhão está seguindo a tendência nacional de recuperação
do emprego formal. “Considerando o resultado dos últimos quatro meses, a
Construção Civil foi o setor que mais empregou. Foram gerados 2,5 mil postos de
trabalho. Tendo em vista a posição de destaque do setor em julho, especialmente
em São Luís, podemos ressaltar, que os investimentos do Governo Federal e do
Governo do Maranhão de cerca de R$ 100 milhões na construção de casas e
apartamentos pelo programa de moradias dignas, exerceu contribuição expressiva
para o resultado do setor”, explica o economista.
No mercado de trabalho formal brasileiro observou-se a
criação de 35,9 mil postos de trabalho em julho de 2017. Trata-se do melhor
resultado para o mês desde 2013, quando foram registradas 41,5 mil admissões
líquidas. Em termos setoriais, o saldo de empregos foi alavancado pela
Indústria de Transformação, Comércio, Serviços e Agropecuária. Por outro lado,
os setores dos Serviços Industriais de Utilidade Pública, Administração Pública
perfizeram o maior número de desligamentos líquidos.
No recorte geográfico, os dados do Caged apontam que o
Centro-Oeste liderou a criação de vagas com 12,2 mil novos postos de trabalho
em julho de 2017, enquanto a região Sul obteve o pior resultado, com o
fechamento de 62 vagas. No que se refere às Unidades da Federação que compõem a
Região Nordeste, observa-se que o Maranhão obteve o segundo melhor saldo da
região e o sétimo do país no mês.
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