Do G1
Na manhã desta sexta-feira (2) o ex-superintendente de
investigações criminais prestou depoimento na Superintendência de Combate a
Corrupção (SECCOR), em São Luís. Ele chegou às 9h30, acompanhado de um
advogado. Na sala de interrogação estavam presentes sete delegados da
Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção e um promotor de
Justiça.
Após o mandado de prisão, Bardal será encaminhado para o
Presídio da Polícia Civil localizado na Cidade Operária. O advogado que estava
com ele no dia da operação, Ricardo Jefferson Muniz Belo, já foi preso e será
encaminhado à Penitenciária de Pedrinhas. No dia 28 de fevereiro, Ricardo havia
dado uma versão diferente de Bardal em depoimento à Polícia.
Entenda o caso
Policiais Militares e outras cinco pessoas que não integram
a polícia são suspeitas de integrarem um grupo criminoso com atuação na Região
Metropolitana de São Luís. Os militares foram presos na manhã do dia 22 de
fevereiro no Arraial, no Quebra Pote, zona rural de São Luís. Armas, bebidas
alcoólicas e cigarros foram apreendidos também.
A operação foi realizada pela Polícia Militar. No caminho
para o Quebra Pote, Thiago Bardal foi encontrado próximo da região suspeita em
um carro com Ricardo Jefferson Muniz Belo, que seria o seu advogado. Segundo o
secretário de segurança pública, Jefferson Portella, ao ser questionado, o
superintendente afirmou que estava vindo de uma festa, mas depois mudou a
versão falando que procurava um sítio para compra.
O secretário também informou que, após a abordagem ao
delegado, policiais seguiram até um porto clandestino, localizado em um sítio
da região do Quebra Pote. Por lá eles também encontraram uma patrulha de
militares dentro de um carro, que foram abordados e presos. Armas, bebidas
alcoólicas e cigarros também foram apreendidas.
Na tarde do dia 22 de fevereiro Thiago Bardal foi exonerado
do cargo e depois a SSP pediu a prisão preventiva dele. Na sexta (23), a
delegada Nilmar da Gama assumiu o cargo de superintendente da Superintendência
de Investigações Criminais (SEIC).
No dia 26 de fevereiro, um sargento, um major e um soldado -
que a polícia diz que participavam da quadrilha - tiveram a prisão preventiva
decretada, além de outras cinco pessoas que não integram a polícia.
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