Diminuíram em 18,6% os registros contra agências bancárias
no Maranhão, comparando os dois últimos anos. Dados da Secretaria de Estado de
Segurança Pública (SSP-MA) apontam 43 casos em 2017, número que reduziu para 35
no ano seguinte. A queda neste tipo de criminalidade é reflexo de operações
mais direcionadas colocadas em prática pela gestão, que levaram também à
retração da criminalidade.
No conjunto de casos houve redução também dos assaltos com
utilização de explosivo. A modalidade tem na alta violência sua principal
característica. Para controle deste tipo de assalto, a Segurança Pública
desenvolveu ações com foco na identificação dos líderes das quadrilhas
especializadas e forte monitoramento em regiões mais propícias a ataques.
Segundo as estatísticas da secretaria, em 2017 foram
registradas 12 ocorrências desta forma de crime, contra 10 no ano passado –
reduzindo em 16,6%. O trabalho policial se fortalece com os investimentos do
Governo do Estado e ação conjunta das forças de segurança com fins ao controle
das diversas formas de criminalidade, pontua o titular da Departamento de
Combate ao Roubo de Instituições Financeiras (Dcrif), delegado Luciano. “As
investidas às instituições financeiras estão na lista de crimes que, pela
possibilidade de gerar altas quantias ao crime, tende a ser um ato das
quadrilhas. Mas, a polícia está preparada e organizada para o combate e
prevenção”, reforça o delegado.
A estatística aponta ainda dados de outras modalidades
contra agências bancárias, como os assaltos conhecidos como ‘vapor’ (grupos
fortemente armados rendem todos da agência e após o roubo, fogem do local com
rapidez) e ‘sapatinho’ (Agir na surdina sem despertar grandes suspeitas); roubo
e furto sem explosivo; ação com uso de maçarico e ataques a carros fortes. O
Dcrif é órgão subordinado à Superintendência Estadual de Investigações
Criminais (Seic), da Polícia Civil.
Operações
No conjunto de medidas da SSP-MA na prevenção e combate dos
registros contra agências bancárias está a operação 'Maranhão Mais Seguro', que
monitora as agências bancárias, com prioridade às regiões mais vulneráveis, nos
dias de pagamento e de maior movimentação. A operação envolve a Polícia Civil
com efetivo da Seic, da Polícia Militar com equipes do Centro Tático Aéreo
(CTA) e da Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural do Maranhão
(Cosar).
O grupamento treinado e especializado para impedir estas
ocorrências tem atuação em municípios do interior do Estado. Complementam ainda
as medidas da Segurança Pública o trabalho integrado com as polícias dos
estados vizinhos, que possibilita a troca de informação e identificação em
tempo recorde das quadrilhas. Como resultado das operações do setor, foram
presos e indiciados mais de 200 assaltantes de banco em 2017, incluindo líderes
de quadrilhas interestaduais.
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